
Moderno modernismo
Moderno, eu?!
Nunca!
Me recuso a ser moderno!
Sou lírio como
A flor do Lácio!
Quando pessoas morrem
De fome ou de frio
Revirando o lixo
Ou matam
Suas próprias mães,
Nasce uma flor frágil
Na pedra bruta,
A espera de um caminhão!
Moderno?!
Sou não!
Que se dane o modernismo
E tudo que é moderno,
Pois o homem sapiens,
Sempre sapiens,
Sempre sábio,
Sempre moderno,
Estuda formas rápidas
De se perder por nada.
Definitivamente
Não sou moderno...
E dos destroços dos prédios
Caídos
E dos corpos calados
Sujos
Faço as pedras pedregulhos
Do meu medieval castelo,
Onde viverei feliz
No antiquário
De minha eterna
Vida...
Manoel Guedes de Almeida
Floriano-PI, 24 de maio de 2007.
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