
Mistificação
A Katarine Soares Gomes
Coisa tão sem sentido a amizade
Chega. Senta-se cá ao meu lado. Sorri sem sentido.
Como são leves tuas mãos. Bailam em silêncio
Numa inquietação típica de corpos repletos de esperança
Olhe-me os olhos e não pronuncie qualquer palavra
de inquietação ou suspiro incontido de vida.
As palavras são muitas e tu bem sabes,
Elas sufocam o mundo
Mas a mão do mundo pesa e as mãos do homem fazem estradas
E as estradas são longas e muitas que não esta
Repousa sob o cacto, amiga, o Sol é quente
E não posso apagar o Sol
Pegue o violão, andarilha. Toque rumo ao destino dos outros
A vocação dos outros, a vida dos outros...
Fecha os olhos e vê tua casa habitada por outros,
Tuas vestes com outro cheiro
Tua vida por um ser que não o teu habitada – quem és, ?!
O caminho é longo, eu sei
E infinito sob a face dourada do horizonte
Mas há casas, eu garanto. Pare e descanse!
Há árvores e montanhas, e são maiores
que todas as esperanças do mundo
Há curvas... e objetivos em cada orvalho
que te toque o rosto.
O horizonte é tênue
Mas apenas porque longe vive.
Dê-me logo a mão, amiga, as coisas são complicadas
eu bem entendo, e os desafios são muitos e as coisas também
E adormecemos no colo do medo há muito – nele fomos adestrados
E crescemos trêmulos e adentramos o mundo meio sem saber.
Mas tem certas coisas que não precisas suportar sozinha.
Manoel Guedes de Almeida
Teresina – PI, terça-feira, 16 de julho de 2009.
4 comentários:
oOo meu deus....´so cv mesmo pra fazer isso....
ñ tem nenhuma p/ mim né...qu ñ mereço mesmo né...é assim mesmo ..depois piora...chato
a anônima ae é a priscila maria
a anônima ae é a priscila maria
Postar um comentário