quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Anacrônica



Anacrônica

É tempo de guerra.
Soltemos as bandeiras. Elas pesam
E entravam o golpe.

É tempo de guerra, não de protestos.
Perdemos muito e é muito tarde,
O inimigo já inspira nossa expiração.

Desenlacemos as mãos, serremos os punhos.
A paz é apenas Estado ilusório e adestramento
- alienação (estou constipado)

Somos formigas cativas por criança tonta.

O mundo é muito pequeno e as idéias são grandes e são
tantas... não há espaço tanto.

Larguemos os livros. Ateemos chamas
Em tudo que possa ascender, cada poema.
[todo apelo

É tempo de re-agir.
Re-escrever a historia toda
Na palma de nossas mãos.

Manoel Guedes de Almeida
Floriano – PI, quarta-feira, 26 de agosto de 2009.

Descampado



Descampado


O amor se foi... o que me resta?!


A esperança se foi, o coração partiu,

Se foi o ânimo, toda ação,

Se foram das bocas os sorrisos dados

sem qualquer explicação.


(...)


Um lugar comum, uma vida comum,

Um lugar qualquer; uma rede,

Quadros na parede, sonhos...

Meninhos no quintal.


Manoel Guedes de Almeida

Floriano – PI, quinta-feira, 27 de agosto de 2009.