quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Primeiro poema (rascunho sem mudanças)




O Fênix

Uma vida surge,
E enquanto presa pelas grades invisíveis que à cerca
Está protegida,
Temporariamente protegida
Pois começa a libertar-se
Morrendo ao conseguir.

Revive com esperança
Como uma fênix revive das cinzas!
Tenta acostumar-se à atmosfera hostil
Mas morre...

Novamente a fênix volta à vida,
Mas começa a pensar no porquê de se dar ao trabalho de reviver
Se sempre morre
E que o único motivo de estar vivo é morrer
Mesmo que ainda em vida.

Então, a surgida vida, já púbere,
Não entende a essência de viver
Que lhe faz defunto a cada instante
E se mata para não mais reviver.

A fênix revive mais uma vez...
Mas agora suas chamas ardentes
Queimam incontroláveis nos olhos de uma linda mulher
E ele, arrependido, tenta voltar à vida,
Pois finalmente descobriu um sentido para viver.
No entanto, é tarde...
Está agora preso nos olhos apaixonados
Da pessoa por quem enfrentaria
O maior desafio de suas vidas:
Viver...


Manoel Guedes de Almeida
Floriano-PI, Outubro de 2004.

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