quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mistificação

Mistificação

A Katarine Soares Gomes

Coisa tão sem sentido a amizade

Chega. Senta-se cá ao meu lado. Sorri sem sentido.

Como são leves tuas mãos. Bailam em silêncio

Numa inquietação típica de corpos repletos de esperança


Olhe-me os olhos e não pronuncie qualquer palavra

de inquietação ou suspiro incontido de vida.

As palavras são muitas e tu bem sabes,

Elas sufocam o mundo


Mas a mão do mundo pesa e as mãos do homem fazem estradas

E as estradas são longas e muitas que não esta

Repousa sob o cacto, amiga, o Sol é quente

E não posso apagar o Sol


Pegue o violão, andarilha. Toque rumo ao destino dos outros

A vocação dos outros, a vida dos outros...

Fecha os olhos e vê tua casa habitada por outros,

Tuas vestes com outro cheiro

Tua vida por um ser que não o teu habitada – quem és, ?!


O caminho é longo, eu sei

E infinito sob a face dourada do horizonte

Mas há casas, eu garanto. Pare e descanse!

Há árvores e montanhas, e são maiores

que todas as esperanças do mundo

Há curvas... e objetivos em cada orvalho

que te toque o rosto.

O horizonte é tênue

Mas apenas porque longe vive.


Dê-me logo a mão, amiga, as coisas são complicadas

eu bem entendo, e os desafios são muitos e as coisas também

E adormecemos no colo do medo há muito – nele fomos adestrados

E crescemos trêmulos e adentramos o mundo meio sem saber.

Mas tem certas coisas que não precisas suportar sozinha.



Manoel Guedes de Almeida

Teresina – PI, terça-feira, 16 de julho de 2009.


4 comentários:

Katarine' disse...

oOo meu deus....´so cv mesmo pra fazer isso....

Anônimo disse...

ñ tem nenhuma p/ mim né...qu ñ mereço mesmo né...é assim mesmo ..depois piora...chato

Anônimo disse...

a anônima ae é a priscila maria

Anônimo disse...

a anônima ae é a priscila maria