quarta-feira, 19 de maio de 2010

O CASTELO E O MAR

O CASTELO E O MAR

Toda nova forma de visão é útil
Toda forma nova de sentir é fútil
Ver. Sentir. Cegar-se.
E a razão que nos leva embora. E me vou, de leve.
E agora?

Por isso essa distância vã entre nossos corpos
Por isso esse castelo de areia, na areia
Por isso essas tuas curvas de sereia nua, de areia
E a vida que segue assim, esse eterno separar-se
E se dissolve assim... o tempo perseguindo a todos...

E te desejo e te afasto. Paradoxo entre amor e vida.
Talvez apenas imbecil metafísica e indiferença
- criança cega, em busca da Terra do Nunca.

Manoel Guedes de Almeida
Teresina – PI, 02 de maio de 2010.

Nenhum comentário: