O SENTIMENTO DISPERSO
Se você sentisse o mundo como eu sinto
Talvez não me pedisse pra voltar
Talvez não pedisse pra eu olhar pra trás
Se você visse o mundo como eu vejo
Talvez notasse o monstro que guardo em mim
E que alimento com meus sonhos e desejos
Se você sonhasse os meus sonhos
Talvez me pedisse algum perdão
Mas eu não lhe perdoaria
Porque não há perdão algum em mim – o amor é isto
E agora eu o compreendo.
O mar não me parece mais tão infinito.
Manoel Guedes de Almeida
Teresina – PI, 26 de abril de 2010.
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