quarta-feira, 19 de maio de 2010

O SENTIMENTO DISPERSO

O SENTIMENTO DISPERSO

Se você sentisse o mundo como eu sinto
Talvez não me pedisse pra voltar
Talvez não pedisse pra eu olhar pra trás

Se você visse o mundo como eu vejo
Talvez notasse o monstro que guardo em mim
E que alimento com meus sonhos e desejos

Se você sonhasse os meus sonhos
Talvez me pedisse algum perdão
Mas eu não lhe perdoaria
Porque não há perdão algum em mim – o amor é isto
E agora eu o compreendo.

O mar não me parece mais tão infinito.

Manoel Guedes de Almeida
Teresina – PI, 26 de abril de 2010.

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